
Um dia ele saiu, sem documento, sem celular, nada que deturpasse aquela paz que ele sentia. Aos poucos ele foi percebendo que havia algo muito estranho com ele, parecia que estava tudo mais leve, quase não sentiu o peso do seu corpo, ao subir uma ladeira de uma rua de pedra. Uma brisa fresca estava a lhe acompanhar, o sol parecia estar totalmente regulado para não incomodá-lo; ao chegar a um bosque recostou-se ao pé de uma bela árvore e quase sem perceber adormeceu, viajando em um sonho, um tanto quanto diferente.
No sonho havia uma longa estrada asfaltada que, ao longe se podia observar uma metrópole com espessas nuvens de fumaça, gerada pela combustão de diesel e gasolina dos automóveis, além das fábricas. Ah, sobre automóveis, ao tentar chegar até lá encontrou um congestionamento enorme, trânsito caótico, aos poucos o sonho começou a ter tons de pesadelo; também foi possível observar que havia crianças no meio do trânsito pedindo esmolas e vendendo doces, ele se perguntou: por que não estão na escola ou em um parque se divertindo? Afinal na sua infância era isso que ele costumava fazer.
Mas de repente, algo soou aos seus ouvidos, ele despertou olhou para a mesinha de cama já eram 05h00min da manhã, estava na hora de pegar o metrô, para chegar ao trabalho.
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